segunda-feira, 20 de maio de 2013

Este dedico a todas as mamãs!

 
Li este este e não resisti a partilha-lo de tão simples que é diz tudo!
 
 
Um ser especial
 
A Inês sobreviveu a um cancro e decidiu celebrar a vida com “outra vida”. A Susana ficou desempregada, mas não desistiu do sonho de prolongar a família e engravidou… de gémeos. A Salete, passados 13 anos, quatro perdas e muitas “marcas de dor”, conseguiu ter o bebé com que sonhava. A Isabel teve oito filhos, que criou com alguns sacrifícios e muito amor. A Cristina, mãe por opção e devoção, ficou viúva com cinco filhos, mas apoiou-se na fé e nos amigos e deu uma reviravolta na vida.

Nesta edição de maio, mês da Mãe, contamos cinco histórias de mães. Mas muitas mais haveria para partilhar. Histórias de mulheres e mães que, não obstante as agruras da vida, se propuseram a cumprir o seu sonho. Com força, perseverança, dedicação e, sobretudo, muita paixão. Prova de que, mesmo quando as coisas não correm de feição, “a necessidade aguça o engenho”, a coragem renova-se… e o amor é capaz de vencer barreiras.

A verdade é que as mães (e que me desculpem os pais!) têm um dom. Ou, pelo menos, um jeito peculiar. Na forma como ultrapassam os momentos delicados (como mostram alguns dos casos que aqui relatamos), mas também no modo com que gerem as questões banais da vida e lidam com as suas crias. Zelosas nos cuidados, brandas nas decisões, devotas nos afetos e intensas nas emoções. Por alguma coisa é a mãe que acorda primeiro de noite quando o bebé chora, que hesita no castigo, que atura as birras, que exagera nos beijos ou que se comove no primeiro dia de aulas. E por alguma coisa também é a mãe que embala o berço, que cede mais facilmente nos braços de ferro, que escuta queixas e confidências e que se derrete com dedicatórias lamechas no Dia da Mãe.
 
Talvez porque foi ela que nos gerou nas entranhas, que gritou de dor para nos dar vida, que nos nutriu e uniu por um cordão. Um laço de sangue que, quem sabe, torna a Mãe uma pessoa “diferente”. Mais sensível, atenta, cúmplice e poderosa. Que tão depressa derrama lágrimas perante um gesto simples como reinventa forças para lutar contra as crueldades do destino. Como se aquele espécime que alguns se lembraram – sabe-se lá porquê – de apelidar de sexo fraco ficasse, depois da maternidade, com uma “molécula” extra cravada nos genes. Que nos molda a índole, o sofrimento e o pensamento. No fundo, que faz de nós, mães, um ser especial.
 
 
Beijinhos
Cristina Oliveira

terça-feira, 7 de maio de 2013

Desejos de senhora criança.

Quem disse que uma menina era bem mais fácil?
Pois bem os nossos dias de pais têm sido passados a tentar dissuadir  a vontade de ter-mos, como diz o papá, uma pré adolescente tão precoce (embora sem efeito  como é  de calcular).
A F. está  na fase de loucura desenfreada por pinturas, sejam elas quais forem e para o efeito que se destinem. Não passa indiferente e nem por um minuto  as deixa esquecidas...
Fico doida, com a quantidade de vezes e de camadas de tinta, nos lábios, olhos, enfim, como se o perfeito fosse mesmo uma mistura radical de tons, brilhos e sei lá mais o quê.
Se fico incomodada com esta vontade tão grande, de se pintar tão cedo, sim, fico um bocadinho, mas confesso que acabo por lhe achar piada, um misto de sensações!
A par deste gosto, anda de mão dadas a vontade de ter uns e apenas uns "sapatos altos" como refere tantas vezes... e eu resisto, mas questiono-me até quando, um dia... será o dia de os trazer para casa, para que os meus próprios sapatos possam ficar em melhor estado de conservação!
 
 
 
 
Vida de meninas!
 


 

Beijinhos
Cristina Oliveira

domingo, 5 de maio de 2013

Mamã vamos tomar um chá?




O melhor presente que se pode receber, mimos e mais mimos e depois gestos simples que enchem o coração!!!
Adorei os teus presentes F. e adoro a forma como concretizas todas  as surpresas, a tua simplicidade genuína fazem-me ainda mais feliz! 

Feliz dia da Mãe!










Um beijinho especial para a minha super Mãe, amo-te muito meu colo sempre disponivel!

Beijinhos 
Cristina Oliveira

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Conhecem?


E se repente esta imagem reflectisse o meu eu? E se de repente este simples desenho representa-se o meu papel de mãe? E se de repente esta imagem espelhasse o registo que a Frederica faz de mim.

 
 
 
Este foi um presente feito a preceito e com tanto carinho que não pude deixar de partilhar aqui, coisas simples que nos obrigam a valorizar o que de mais importante temos perto de nós, os gestos de quem mais amamos. É tão simples sorrir, mas por vezes difícil, (vida cruel). Fico encantada com o registo gráfico, o desenvolvimento cada vez mais expansivo da motricidade fina da F., do nada faz uma representação tão lógica quanto a imagem que tem daquilo que a rodeia!

E porque haveria eu de receber este presente? Simplesmente porque se lembrou da mamã na escola, e esta foi a forma de se lembrar ainda mais da mamã (estas não são palavras minhas, mas sim das assistentes que a acompanham), o coração quase que rebenta de orgulho, de alegria de tudo sem explicação.

E dou por mim a vê-la crescer, a querer ser cada vez mais autónoma e independe, (repete compulsivamente) "não preciso de ajuda", "eu sei fazer sozinha", "eu é que sei como quero", e sim isto reflecte o inico de uma batalha tão crítica quanto orgulhosa. Há decisões que dificilmente escapam, sem que, ela própria opine e chegue muitas vezes a decidir por si... só penso mas quem deveria decidir, eu ou ela...o ela ganha mais facilmente, (erradamente considero) e por cá acontece com tanta, mas tanta frequência!
 
 

Beijinhos
Cristina Oliveira